DO PASSADO AO FUTURO: CRIAR PONTES

Ana Maria Correia Martins de Oliveira

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AE Rainha Santa Isabel – Coimbra; CASPAE 10; Trampolim E6G; Limites Invisíveis; All in Scratch

 

O que acontece quando se constroem pontes que ligam o passado ao futuro? Obtém-se o melhor de dois mundos!

Os alunos do 4.º ano da EB1 Eiras, do Agrupamento Rainha Santa Isabel – Coimbra têm tido a oportunidade de participar na ação “Um Salto à Mata – da Natureza ao Digital”, no âmbito de parceria entre projetos executados pelo CASPAE 10: Trampolim E6G (financiado pelo Programa Escolhas), Limites Invisíveis, e All in Scratch. O primeiro pretende a promoção de experiências educativas com crianças até aos 10 anos, em espaços na Natureza, contribuindo para o desenvolvimento de disposições e competências para a aprendizagem, adoção de estilos de vida saudáveis e ambientalmente sustentáveis, promovendo o gosto pela descoberta e exploração do meio natural que os rodeia. Já o segundo projeto, funciona como complemento do Projeto ‘Limites Invisíveis’ e pretende mobilizar os conteúdos, as vivências e experiências que têm no Programa ‘Um Salto à Mata’ e transpô-las para um ambiente digital – o Scratch. Ao longo de 7 sessões já realizadas, os alunos têm construído material digital que mobiliza e aprofunda essas experiências e aprendizagens realizadas na natureza. Pretende ainda fomentar aprendizagens de índole académica, competências digitais, a interação e integração sociais e a participação ativa das crianças nas sugestões de melhoria da aplicação e dos conceitos de programação para esta faixa etária, através do brincar social espontâneo em plataformas digitais.

Os programas têm sido fundamentais, não só na mobilização de conhecimentos adquiridos, mas também na promoção pelo gosto em aprender coisas novas, mostrando que é fundamental que as crianças se sintam implicadas no seu processo de aprendizagem, de forma a estarem mais empenhadas e motivadas. Têm sido igualmente potenciadores da aquisição de competências sociais, levando os alunos a trabalhar em equipa, gerindo eles próprios, de forma harmoniosa, os conflitos que têm surgido.