David Alexandre Duarte Ferreira
davidferreira@aeaf.edu.pt
A aprendizagem deve ser, nos primeiros estágios de nossa formação, independente de todos os condicionalismos sociais ou características inatas, sendo apenas condicionada pela motivação.
Motivar tem imensos aliados, alguns mais óbvios do que outros, mas sofre de dois inimigos mortais: o esforço e o sacrifício. Ambos, qualquer que seja a justificação que dermos, são incompreensíveis para os jovens!
Transferir o apelo ao autossacrifício para o desenvolvimento de um sistema que, de forma simples, crie condições para que a aprendizagem seja de alto padrão, mas não exija esforço dos alunos, é a proposta do nosso conceito.
Se alguém perguntar a uma criança ou adolescente o que mais gostam de fazer, é muito provável que nos digam que é jogar e competir. Cabe-nos a nós, professores, transformar as nossas aulas para atender a esses gostos, sabendo que, fazendo isso, o nosso trabalho também se tornará muito mais agradável e frutífero. No fundo, trata-se de trazer para a Escola aquilo que já foi conseguido em praticamente todas as áreas de atividade humana: fazer com que a tecnologia elimine o esforço!
Se o fizermos de forma eficiente (e é perfeitamente possível fazê-lo), todos ganharemos prontidão mental e tempo para debater, refletir e construir alicerces suficientemente sólidos para que a autoaprendizagem e a busca de soluções para problemas práticos se tornem efetivas.