Comunicação Convencional - TIC@Portugal'23 - Coimbra
Por Marco Bento – Escola Superior de Educação de Coimbra, Celestino Magalhães – Instituto Piaget e José Alberto Lencastre – Instituto de Educação da Universidade do Minho
Em 1956, nos EUA, patenteou-se o termo IA (Inteligência Artificial) e as primeiras ideias de criar máquinas capazes de exibir comportamentos que seriam considerados inteligentes se fossem exibidos por seres humanos. Com o surgimento de tecnologias, como a computação e a maior capacidade de processamento, a IA começou a evoluir e a ser implementada há muitos anos na saúde, indústria, transporte, entre outras áreas, à exceção da educação! Algumas máquinas, computadores e robôs já substituíram os humanos num número imenso de trabalhos rotineiros, como a indústria automóvel. Exige-se que os alunos desenvolvam competências como a criatividade, o pensamento crítico, a empatia e o trabalho colaborativo, que são essenciais num mundo cada vez mais automatizado. É fulcral que as escolas tenham recursos adequados para investir em tecnologias que possam apoiar a aprendizagem, nomeadamente, de IA, que ajudem os alunos a adquirir competências digitais, sobre a privacidade e segurança dos dados. A IA depende de grandes quantidades de dados para funcionar, o que significa que as escolas precisam garantir que as informações são seguras, fidedignas e que todos conhecem os sistemas de segurança. As escolas precisam integrar a IA no currículo para ajudar os alunos a entender como funciona e como se convive com a mesma, exigindo aos professores competência formativa e científica para a incluir de forma eficaz. Nesta comunicação propomos sugerir algumas formas de utilização do Chat GPT na Educação.