Emoções e Aprendizagens Analógicas, Pensamentos Digitais

Comunicação Convencional - TIC@Portugal'23 - Seia

Por Hugo Miguel Maranha, Agrupamento de Escolas de Seia

Pretende-se promover a reflexão da importância de uma aprendizagem assente em conteúdos analógicos e intensificadas pelas emoções e pelas relações interpessoais.
Do complemento entre o saber e o sentir, através de meios/instrumentos palpáveis, surge uma capacidade extra para desenvolver um pensamento profundo e projetivo. Tal pensamento, respeita a totalidade do processo de realização e de construção da ideia.
A fisiologia da aprendizagem é analógica. O analógico vai sendo gravado de forma lenta, assistindo-se às etapas de processamento de um dado assunto. Inicia-se na captação, faz-se um processamento e termina na assimilação de uma matéria/assunto. Depois de feita a aprendizagem, os processos dedutivos serão acelerados num pensamento quase digital. Neste momento estamos frente a uma ferramenta fisiológica-digital a que chamamos pensamento dedutivo, permitindo um entendimento veloz e imediato. Poder-se-á dizer que há uma compactação dos conteúdos sinápticos (conteúdos analógicos anteriormente adquiridos) que se assemelha às aplicações informáticas “ZIP ou RAR”. O pensamento, agora digital-dedutivo, acelera e viaja à velocidade da luz.
A compreensão destes sinais, analógicos e digitais, facilitarão a utilização das ferramentas, a reinvenção de softwares e, consequentemente, a produção de um Saber Único que se traduz num Bem-Estar Emocional. O Conhecimento é o resultado deste efeito de aprendizagem e desta viajem do analógico ao digital.